ILDA OLIVEIRA - ARTE & COMPANHIA

HISTÓRIAS & LENDAS

HISTÓRIAS & LENDAS

 

 

 

A Pergunta da Lu!

 

Dedico esta história, a todas as crianças do Mundo, que merecem todo o Respeito, Educação e Amor na dose certa. Assim como a todos os pais que procuram dar o melhor deles aos seus filhos que assumiram trazer à Terra para crescer e aprender a Viver como Estrelas…

 

 

Lu era uma menina de 3 anos, linda como todas as crianças do Mundo. Seu cabelo era loiro, olhos azuis, rosto bem fofinho e olhar brilhante e cheio de vida.

 

O que mais gostava de fazer era olhar à noite as estrelas no céu a brilhar e escutar as histórias que a sua mãe contava, mas entre vários livros que tinha, o que mais ela adorava ver era um livro pequenino que falava das estrelas e dos planetas. Lu até já sabia o nome de todos os planetas que vivem em conjunto com o planeta Terra, neste cantinho do espaço á volta do Sol.

 

Certa noite, Lu com o seu pequenino livro das estrelas na mão, perguntou à mãe:

 

 - Mãe, como se chama os homens que estudam as estrelas?

 

 A mãe com o seu sorriso habitual, e sua voz meiga respondeu:

 

 - São astrónomos filha.

 

- Então, quando for grande, quero ser astrónoma. Mãe, compras para mim um telescópio como este do meu livro, para eu ver as estrelas mais de perto?

 

- Um dia querida, compro. Receberás ele num aniversário de surpresa.

 

 E mais uma vez a Lu adormeceu tranquila na sua caminha…

 

 Passado algum tempo, numa outra noite a Lu fez mais uma pergunta, sendo esta, muito mais difícil de responder.

 

 - Mãe, o que é Deus?

 

 A mãe da Lu, colocou a mão no seu coração e respirou fundo, para sentir e encontrar uma resposta para dar à sua menina estrela. Sempre respondia com verdade à sua filha. E desta vez também o faria. Mas como?

 

Pensou…

 

Sentiu…

 

Até que, quando o seu coração aqueceu de uma forma especial, como por magia a resposta surgiu…

 

 - Lu, gostas da mãe?

 

- Sim, mãezinha.

 

- Então, isso é Amor. Gostas também do Pai?

 

-Sim, mãezinha gosto.

 

- Então, isso também é Amor.

 

 Pouco a pouco e de forma tranquila a mãe da Lu foi dando exemplos de quem ela gostava, e Lu respondendo sempre que sim. E a mãe sempre dizendo com muito carinho que era Amor. Desde as pessoas, às plantas e aos animais. Tudo o que Lu amava.

 

 Após esse momento, a mãe disse:

 

 - Querida agora imagina que Deus é todo esse Amor, e que está todo dentro de um balão. Que vais enchendo e enchendo de muito Amor…

 

- Que acontece Lu, quando enchemos muito o balão?

 

- Rebenta mãe e faz pum…

 

- Sabes querida, Deus estava tão cheio de Amor, tão cheio. Que um dia rebentou de felicidade, e quando isso aconteceu, nasceram as estrelas, os Planetas, e dentro de alguns planetas como na Terra. Nasceram as plantas, os animais e os Homens.

 

- Hum, então é por isso mãezinha que dizes que sou uma estrela?

 

- Sim, digo que és. Porque, quando uma criança nasce na Terra, nascem estrelas no Céu. Umas parecem brilhar mais, outras menos. Mas brilham mais, porque estão mais próximas da Terra. E que todas as crianças estrelas são importantes na Terra para a Vida.

 

 Lu naquela noite adormeceu tão tranquila, que ao acordar pela manhã do dia seguinte, disse:

 

 - Mãezinha, sonhei que Deus fez muitas árvores.

 

 Como por magia, naquele Domingo, uma visita inesperada veio. Era a tia Isabel e o tio Fernando, que vieram buscar a Lu e a mãe para passear de carro. Foram a um lugar lindo que existe em Portugal, esse lugar é Serra da Arrábida que fica junto ao Rio Sado, e que tem muitas árvores.

 

 Lu viajava no carro em silêncio, com o seu olhar brilhante e vivo, olhando pela janela e admirando todas aquelas árvores que embelezam aquela paisagem. Lu estava muito Feliz… Jamais a Lu esqueceu aquele momento, assim como a sua mãe. Ambas ainda  guardam a magia daqueles dias…

 

Tempos mais tarde, a Lu recebeu o tão desejado telescópio, estava mais crescidinha, mas a promessa que a mãe tinha feito um dia à sua menina estrela, tinha de ser cumprida, porque quando se promete algo a uma criança, sempre, mas sempre se deve cumprir.

 

 Naquele aniversário, Lu tinha na sua frente, um grande presente para desembrulhar. Quando tirou o papel ao ver aquela caixa grande, nem queria acreditar. Mas ao abri-la, confirmou que ali na sua frente estava mesmo o telescópio que tanto tinha alimentado o seu mundo de Criança…

 

 E tu que sonhas, jamais deixes de Acreditar que tudo pode acontecer…

 

Sonha criança...Sonha

 

Ilda Oliveira

 

 

 

                          DUPLO SILÊNCIO (Uma Lenda Judaica)

 

Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador.

 

Passaram-se anos e pouco ou nenhum retorno da terra tinham. Até que um dia, chegou a grande colheita. Era perfeita, abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos.

 

Cada um seguiu o seu rumo. À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou: "Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo esta sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu!

 

Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu.

 

Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, questionando: "Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar. As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter".

 

Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro.

 

O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer. Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados.

 

Mas não foram necessárias as palavras para que ambos entendessem o mútuo gesto de AMOR

 

Vários exemplos: O Príncipe Perfeito, A Rosinha, o Mar e os Sonhos

 

O Encanta Pardais Voador, A Viagem, A Montanha Difícil, O Desejo Do Lenhador, Xavier o Pirata , A Mulher de Cinzento, A Mulher dos Lábios Vermelhos

 

A Janela e o Barco, O Pote Rachado, A História da Loucura, Vem e Abraça-me,

 

O Templo da Rosa, O Menino de Ouro, O Cacho de uvas, A Lagartinha Gigi, O Rato Filipe

 

O Povo - Luz e os Homens - sombra, O Pirata Xavier, Somos Diferentes, Pequena Estrela

 

O Menino Escritor, O Príncipe Feliz, E A Mosca Zunia, e outras mais...

 

 

Um Conto de Christian Andersen

 

Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa, mas tinha de ser uma princesa verdadeira. Por isso, viajou pelo mundo fora para encontrar uma, mas havia sempre qualquer coisa que não estava certa. Viu muitas princesas, mas nunca tinha a certeza de serem genuínas havia sempre qualquer coisa, isto ou aquilo, que não parecia estar como devia ser. Por fim, regressou a casa, muito abatido, porque queria uma princesa verdadeira.

 

Uma noite houve uma terrível tempestade; os trovões ribombavam, os raios rasgavam o céu e a chuva caía em torrentes, era apavorante. No meio disso tudo, alguém bateu à porta e o velho rei foi abrir. Deparou com uma princesa. Mas, meu Deus!, o estado em que ela estava! A água escorria-lhe pelos cabelos e pela roupa e saía pelas biqueiras e pela parte de trás dos sapatos. No entanto, ela afirmou que era uma princesa de verdade.

 

— Bem, já vamos ver isso . Pensou a velha rainha. Não disse uma palavra, mas foi ao quarto de hóspedes, desmanchou a cama toda e pôs uma pequena ervilha no colchão. Depois empilhou mais vinte colchões e vinte cobertores por cima. A princesa iria dormir nessa cama. De manhã, perguntaram-lhe se tinha dormido bem.

 

— Oh, pessimamente! Não preguei olho em toda a noite! Só Deus sabe o que havia na cama, mas senti uma coisa dura que me encheu de nódoas negras. Foi horrível. Então ficaram com a certeza de terem encontrado uma princesa verdadeira, pois ela tinha sentido a ervilha através de vinte edredões e vinte colchões. Só uma princesa verdadeira podia ser tão sensível.

 

Então o príncipe casou com ela; não precisava de procurar mais. A ervilha foi para o museu; podem ir lá vê-la, se é que ninguém a tirou.

 

LENDAS E PARÁBOLAS

 

 

 

Lenda Sioux da Águia e do Falcão!
 

 

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ...
- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.
- E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.
O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do voo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...Voem juntos mas jamais amarrados".

 


A LENDA DA FLOR DE LÓTUS

 

Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra.

 

- Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza?

 

É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade.

 

- Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo.

 

- Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.

 

- Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união.

 

Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os.

 

Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico.

 

Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos.

 

Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram:

 

- E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela?

 

- A idéia pareceu digna de experiência.

 

- Eu colocarei as melhores forças de minhas entranhas (disse a terra ) e alimentarei suas raízes.

 

- Eu colocarei as melhores linfas de meus seios (disse a água ) e farei crescer sua haste.

 

- Eu colocarei as minhas melhores brisas (disse o ar)  e tonificarei a planta.

 

- Eu colocarei todo o rneu calor (disse o fogo ) para dar às suas corolas as mais formosas cores.

 

Dito e feito.

 

Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

 

 A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é frequentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

 

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para  vida orgânica e consciente.  

 

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